sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Espanhol, caso perca o julgamento, pode pegar punição a nível mundial


Alejandro Valverde negou todas as acusações durante o seu depoimento por telefone, direto da Austrália, no segundo dia da audiência no Tribunal de Arbitragem Desportiva (TAS), realizada em Lausanne (Suíça). O espanhol disse conhecer Eufemiano Fuentes apenas por terceiros e negou que tenha um cachorro chamado Piti.

Jesus Manzano, ex-companheiro de Valverde na Kelme-Comunitat Valenciana, afirmou que o time possuía um sistema organizado de dopagem.

Também manifestaram opinião os técnicos José Miguel Echávarri e Eusebio Unzué, e o ciclista José Luis Arrieta. Todos destacaram a honestidade de Valverde, desde a chegada ao time em 2005.

A defesa de Alejandro Valverde salientou que o transporte da bola de sangue entre Madrid-Roma foi realizado de forma incorreta.

O julgamento termina hoje com o depoimento de Marco Arponi, chefe antidopagem do CONI. O Comitê dará o veredicto final em três semanas. Caso o Tribunal siga a decisão do CONI, a suspensão de dois anos em território italiano pode estender a nível mundial.

Um questionamento, no entanto, deverá gerar mais um processo. Confirmado a punição, o ciclista teria que ser punido por mais dois anos, totalizando quatro anos afastado. Será?

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